Efemérides.
Efemérides são matéria-prima do trabalho de Relações Públicas. Quase ninguém se lembra de comemorar aniversários de empresas - embora hoje até mapa astral se faça antes de abrir uma -, até que venha aquela "data redonda"; 10, 20, 50 anos. - Chamem o errepê!
Para o relações-públicas este "esquecimento" não existe. Ele está ligado a este tipo de detalhe porque, além de ser justificável comemorar-se estar vivo e produtivo, é ótimo "gancho" para se aparecer na mídia. Ah, os jornalistas e seus demandados "ganchos"; vem-me sempre a ideia de um açougue...
A nossa efeméride!
E o dia do nascimento de Eduardo Pinheiro Lobo, pioneiro das Relações Públicas no Brasil (http://www.conferp.org.br/?p=2892) tornou-se também o dia para se comemorar a profissão. E, como sempre digo, a formação. Escolher Relações Públicas (e fiz esta escolha em 1978, no vestibular da Cesgranrio) é, antes de escolha de profissão - ela, com este nome, cada vez menos se vê - uma escolha de formação. Formação esta que nos permite atuar em muitas, mas muitas frente mesmo. Somos uma profissão do presente, apesar de legítimos e regulados no Brasil há já 44 anos. Relacionar-se, inclusive internamente, virou mandamento para a governança corporativa. Transparência e satisfações aos diversos públicos (stakeholders), nossos mantras há décadas, são obrigações que estão na pauta das organizações e é para vagas como essas que devemos oferecer nossos currículos hoje.
Homenageemos sempre os que nos antecederam.
Esquecer deles nos tira a memória e nos veta a história. Como seres humanos, claro, erraram, mas também houve acertos. E desses acertos nos nutrimos até hoje. Não farei uma lista de nomes porque certamente seria injusto. Saúdo-os a todos, professores, colegas, ex-alunos lembrando daquele outro pioneiro das Relações Públicas que mais influenciou a minha vida profissional: Manoel Maria de Vasconcellos (Reg. 2001/CONRERP/1a. região), querido mestre e primeiro diretor da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, que em 2 de junho deste ano completou 25 anos de fundação, desmembrada do Instituto de Psicologia e Comunicação Social, unidade em que me formei, em 1981.
Manoel Marcondes Neto,
Secretário-Geral.
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